A entrada do juiz Sérgio Moro na política e o encarceramento de Lula, há 213 dias, comprovam o caráter politiqueiro das decisões da lava jato.
A força-tarefa sediada em Curitiba, desde sua existência, funciona como se fosse um partido e agora, após derrotar o PT, seus integrantes assumem cargos no governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL).
“Se ainda havia dúvida, Moro comprovou sua inclinação política ao se tornar ministro de Bolsonaro. Agora, mais do que nunca, segue a pergunta: Cadê a prova contra Lula? Não há prova. Não há crime”, protesta Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.
A agremiação do ex-presidente deverá intensificar a campanha mundial pela libertação de Lula, que foi preso somente para facilitar a eleição de Bolsonaro e a chegada de Moro ao poder.
“Lula está preso aqui não porque cometeu um crime. Não houve crime. Ele foi preso para não ser candidato a presidente e permitir que Bolsonaro ganhasse a eleição”, sustenta Gleisi.
O vice-presidente eleito general Hamilton Mourão (PRTB) reconheceu recentemente que Moro negociou ir para o Ministério da Justiça ainda no primeiro turno.
Moral da história: Moro garantiu o emprego à custa da prisão de Lula.
Nenhum comentário: