O Globo
O governo endureceu as negociações com os parlamentares e deu um basta a novas concessões na reforma da Previdência, rejeitando assim o lobby pesado de algumas categorias do serviço público, sobretudo com altos salários, que querem continuar se aposentando mais cedo com integralidade (último salário da carreira) e paridade (reajustes salarias iguais ao do pessoal da ativa).
Diante do risco de que a proposta fosse desidratada com o aumento das pressões no Congresso, o presidente Michel Temer convocou os líderes da base aliada e ministros para uma reunião na sua residência no fim da tarde de domingo – quando o martelo foi batido. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles antecipou o retorno de Washington e participou do encontro.
A missão agora é enfrentar as resistências no voto e aprovar o texto negociado com o relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA). Na última quarta-feira, Maia surpreendeu o governo ao anunciar que iria flexibilizar a regra para os servidores públicos. Ele estava sendo pressionado diretamente por entidades representativas dos juízes e procuradores – que querem uma regra de transição para continuar fazendo jus à paridade e integralidade.
Governo não cede a lobby de servidores e mantém proposta de reforma da Previdência Blog do BG: http://blogdobg.com.br/#ixzz4fAbUAstP
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